Ana Luiza, muito prazer!

Desde muito pequena, fui introduzida ao universo espiritual pelas mãos amorosas da minha Mãe. Ela me levava a rituais, Casas Espiritualistas, grupos de oração, e falava sobre o oculto e o sobrenatural com tanto entusiasmo e confiança que, de forma natural, tudo isso passou a fazer parte do meu cotidiano.
Movida pela curiosidade e por tantos estímulos, fui me aprofundando cada vez mais.

A leitura e o estudo tornaram-se aliados importantes na tentativa de traduzir o significado dessas questões — muitas vezes consideradas “obscuras” — para aqueles que não compartilhavam das mesmas crenças. Durante minha infância e adolescência, convivi com julgamentos e rótulos, especialmente por crescer em uma cidade conservadora do interior paulista, onde permaneci até o início da vida universitária.

Ainda assim, sou profundamente grata por esse período. Foi ali que construí amizades marcantes, especialmente com pessoas ligadas às artes, que me mostraram novos olhares e me ensinaram a pensar além das convenções.

Minha jornada espiritual foi se expandindo com o tempo. Frequentei Centros Espíritas, participei de rituais Xamânicos, vivenciei práticas de Umbanda e mergulhei na força da Cultura Popular Brasileira — integrando grupos de maracatu, danças afro-brasileiras e celebrações sagradas que, à época, eu ainda não compreendia em toda a sua profundidade espiritual.

Com o passar dos anos, senti o chamado de aprofundar esses saberes. Busquei formações e vivências que contribuíram para meu processo de autoconhecimento e hoje fazem parte do meu caminho holístico: Reiki, Constelação Sistêmica, ThetaHealing, Numerologia, Tarô...
Cada uma dessas experiências me ajudou a compreender aquilo que meus olhos não viam, mas que meu coração, desde sempre, já sabia.

Hoje entendo com mais clareza um dos conselhos mais valiosos que recebi da minha Mãe — e que, não por acaso, também ecoa nas palavras do Caboclo Tupinambá, meu amado padrinho espiritual:
“Nunca pare de estudar. Estude para não ser enganado.”

Esse ensinamento, complementado pelas palavras de Luiz Alexandre Júnior no livro Piara Tupinambá: aquele que busca e traz o caminho, reforça que o saber não basta por si só. É preciso sentir, viver, experienciar. A ação é parte do caminho.

Para mim, a espiritualidade não está separada da matéria. Ela simplesmente é, ela está — assim como o ar que respiramos: invisível aos olhos, mas essencial à vida.

Tudo isso que vivi — somado às pessoas que fizeram parte do meu caminho — me trouxe até aqui.
Mestres, terapeutas, amigos, meu Pai, que me ensinou sobre dedicação, esforço e cuidado, minha Mãe, meu portal para a vida, minha ancestralidade, que me sustenta, e meus guias espirituais, que me acompanham com amor e sabedoria.

Foi através desse percurso que reconheci minha força, meus dons e habilidades.
Em 2025, neste simbólico ano 8 da minha jornada, coloco meu servir à disposição de quem sentir o chamado de se conectar comigo — e, assim, iniciar ou aprofundar seu próprio processo de transformação.

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Entrem e sejam muito bem-vindos!

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Com Amor,

Ana Luiza